RESUMO
Introducción: Los pacientes con Ataque Cerebrovascular (ACV) presentan un elevado riesgo de complicaciones durante la internación, que pueden condicionar su pronóstico. Objetivos: Describir las complicaciones neurológicas y extra neurológicas durante la internación. Evaluar sus características y diferencias de acuerdo al tipo de ACV. Identificar factores predictores de complicaciones y de mortalidad intrahospitalaria. Pacientes y métodos: Fueron incluidos en el estudio los pacientes atendidos en el Hospital de Clínicas (HC) de Montevideo con diagnóstico de ACV entre 1/1/14 y 31/12/15. Se analizaron las principales características clínico-epidemiológicas de los pacientes, se pesquisó la presencia o no de complicaciones según el subtipo y se clasificaron en Neurológicas y Extra Neurológicas (Sistémicas y Cardiovasculares). Resultados: Se analizaron 206 pacientes, 57 % de los cuales presentaron complicaciones, indistintamente del subtipo de ACV. Las más habituales fueron las sistémicas, en 49 % de los casos. La edad, diabetes, NIHSS al ingreso, cardiopatía previa y trombólisis se asociaron en forma significativa e independiente a complicaciones. La mortalidad intrahospitalaria fue 11 %, siendo significativamente menor en los pacientes que ingresaron a la Unidad de ACV del centro. Conclusiones: Las complicaciones fueron muy frecuentes y la principal causa de muerte, siendo las sistémicas las más prevalentes. Ciertas variables se asociaron a un mayor riesgo de complicaciones: edad, diabetes, cardiopatía previa, NIHSS al ingreso, y la trombolisis. La Unidad de ACV descendió la mortalidad en forma significativa.
Introduction: Stroke patients present high risk of complications conditioning its prognosis. Objectives: To describe neurological and extra-neurological complications during admission. To evaluate complications according with stroke subtype, identifying morbidity and mortality predictive factors. Patients and methods : All patients treated at the Hospital de Clínicas (HC) with a diagnosis of stroke between 01/01/14 and 12/31/15 were analyzed. The presence or absence of complications was also analyzed according to stroke subtype during the hospital stay and were classified into three groups: neurological and extra-neurological, the last ones subdivided into systemic and cardiovascular diseases. Results: Sample of 206 patients. 57 % of them presented complications, regardless to the stroke subtype. The most common complications were the systemic ones (49 %). Age, diabetes, NIHSS at admission, previous cardiac disease and thrombolysis were significantly associated with complications. Overall mortality was 11 %. Mortality was significantly lower for patients admitted to the institutional Stroke Unit. Conclusions : Stroke complications were very frequent and are the main cause of mortality, with systemic complications being the most common. Furthermore, there are other variables which are associated with a greater risk of complications such as older age, diabetes, previous heart disease, NIHSS at admission, and thrombolysis. Admission to stroke unit resulted in a significant decrease in the mortality rate.
Introdução: Pacientes com Ataque Cerebrovascular (AVC) apresentam alto risco de complicações durante a hospitalização, o que pode condicionar seu prognóstico. Objetivos: Descrever as complicações neurológicas e extra neurológicas durante a hospitalização. Avalie suas características e diferenças de acordo com o tipo de ACV. Identifique fatores que predizem complicações e mortalidade hospitalar. Pacientes e métodos: Os pacientes atendidos no Hospital de Clínicas (HC) de Montevidéu com diagnóstico de acidente vascular cerebral entre 1/1/14 e 31/12/15 foram incluídos no estudo. As principais características clínico-epidemiológicas dos pacientes foram analisadas e a presença ou ausência de complicações de acordo com o subtipo foi investigada e classificada em Neurológica e Extra Neurológica (Sistêmica e Cardiovascular). Resultados: foram analisados 206 pacientes, 57 % dos quais apresentaram complicações, independentemente do subtipo ACV. Os mais comuns foram sistêmicos, em 49 % dos casos. Idade , diabetes, NIHSS na admissão, Trombólise foram significativamente associados a complicações. A mortalidade intra-hospitalar foi de 11 %, sendo significativamente menor nos pacientes internados na Unidade de ACV do centro. Conclusões: As complicações foram muito freqüentes e a principal causa de morte, sendo as sistêmicas as mais prevalentes. Certas variáveis foram associadas a um risco aumentado de complicações: idade, diabetes, doença cardíaca prévia, NIHSS na admissão e trombólise. A Unidade de ACV diminuiu significativamente a mortalidade.
Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , AVC Isquêmico/complicações , Acidente Vascular Cerebral Hemorrágico/complicações , Prognóstico , Epidemiologia Descritiva , Fatores de Risco , Mortalidade Hospitalar , Fatores de Proteção , AVC Isquêmico/mortalidade , Acidente Vascular Cerebral Hemorrágico/mortalidadeRESUMO
El país se encuentra implementando la historia clínica electrónica nacional (HCEN) en un escenario donde cada prestador de salud está obligado a contar con una historia clínica electrónica (HCE) y a intercambiar datos clínicos de las personas que son asistidas. Este trabajo tiene como objetivo revisar y discutir los aspectos vinculados a la confidencialidad y privacidad de los datos de la historia clínica de las personas en este nuevo escenario. Se comienza por definir un marco conceptual respecto a la HCE y al sistema de HCEN. Se hace una revisión del encuadre jurídico actual respecto a esta temática, haciendo énfasis en conceptos generales de la privacidad y abordando aspectos específicos vinculados al acceso y la custodia de las historias clínicas. La implementación del sistema HCEN representa a priori varios beneficios, tanto desde el punto de vista asistencial (paciente y médico) como desde el punto de vista del sistema nacional de información en salud. Para llevar adelante la implementación de la HCEN, fue necesario regular algunos aspectos jurídicos, esto es, los derechos y las obligaciones emergentes del nuevo sistema. (AU)
The national electronic health record (HCEN) is being implemented in our country, within the framework of a scenario whereby each one of the health providers is obliged to have an electronic health record (EHR) and to exchange clinical data of the patients they assist. The present study aims to review and discuss aspects in connection with the confidentiality and privacy of data in the health records of individuals in this new scenario. To start with, a conceptual framework is defined for the EHR and the HCEN. The current legal approach with regard to this topic is reviewed, emphasizing on general concepts of privacy and addressing specific aspects that have to do with the access and custody of health records. The implementation of the HCEN system initially represents several benefits, both from the healthcare perspective (patient and physician) and from the viewpoint of the national information system for health. In order to implement the HCEN, it was necessary to regulate a few legal aspects, as the rights and obligations arising in the new system.
Atualmente se está implementando no Uruguai, o prontuário eletrônico nacional do paciente (HCEN por seu nome em espanhol), no qual cada prestador de serviços de saúde está obrigado a contar com um prontuário eletrônico do paciente (HCE) e ao intercambio dos dados clínicos das pessoas que atendem. O objetivo deste trabalho é revisar e discutir os aspectos relacionados à confidencialidade e a privacidade dos dados do prontuário eletrônico dos pacientes nestas novas condições. Define-se um marco conceitual relativo à HCE e ao sistema de HCEN. Faz-se uma revisão dos aspectos jurídicos atuais relacionados ao tema, com ênfase nos conceitos gerais da privacidade incluindo aspectos específicos vinculados ao acesso e custodia dos prontuários eletrônicos. A priori a implementação do sistema HCEN apresenta vários benefícios, tanto do ponto de vista assistencial (paciente e médico) como do ponto de vista do sistema nacional de informação em saúde. Para a implementação da HCEN, foi necessário regular alguns aspectos jurídicos como os direitos e as obrigações emergentes do novo sistema.
